Os vereadores João Flávio Marin Salmeirão, o João Marin, e Paulo Roberto Bearari, o Professor Paulo Bearari, ambos do PT, participaram nesta quarta-feira (9 de fevereiro) de uma reunião na APAC (Associação de Promoção e Assistência Comunitária) de Birigui, localizada no bairro Quemil.

O encontro foi solicitado pelo vereador João Marin, que em janeiro esteve presente em uma reunião na cidade de Araçatuba.“Eu fui convidado para participar de uma reunião em Araçatuba, onde as assistentes sociais e conselheiras tutelares da região receberam denúncias de violência e maus tratos dentro da Fundação Casa. É um assunto grave que necessita de total atenção”, disse João Marin, que agendou o encontro para obter informações dos profissionais de Birigui.

A primeira denúncia surgiu em Araçatuba, ano passado, através do Conselho Tutelar e de uma ONG (Organização Não Governamental) que atua com direitos humanos. “É uma discussão regional que está ocorrendo deste agosto do ano passado, já que existem várias denúncias de maus tratos na Fundação Casa”, disse Ana Célia Oliveira, assistente social da APAC de Birigui.

Na reunião realizada na APAC, um jovem que esteve na unidade de Araçatuba confirma que foi violentado por apenas estar conversando com outros garotos, sendo agredido pelos agentes da instituição sem motivo.
Além dos vereadores, participaram da reunião o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Birigui, o guarda municipal João Sidnei Cândido, as conselheiras tutelares Milene Barbosa de Souza e Lucinéia Piloto, membros representantes da comunidade e as profissionais da APAC Lícia Paludeto Figaro, Ana Célia Oliveira e Maria Aparecida de Morais.

De acordo com o vereador Professor Paulo Bearari, o próximo encontro será dia 15 de março, na Câmara de Araçatuba. “Estamos estudando o caso e vamos procurar saber o que de fato está ocorrendo. Adolescentes que passaram pela Fundação Casa, na unidade de Araçatuba, afirmam que sofreram maus tratos e foram agredidos”, disse o professor e vereador.

Segundo João Marin, é extremamente importante discutir possíveis violações de direitos dos adolescentes em medida sócio-educativa de internação. “Se isso está ocorrendo, teremos que punir os responsáveis”, frisou. (TL)

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